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A Justiça de Goiás acolheu medida cautelar criminal proposta pelo Ministério Público do estado (MP-GO) e determinou o afastamento de Assis Silva Filho do cargo de secretário da Saúde de Pires do Rio, município goiano, por 60 dias.
Neste período, será investigada a acusação de que o gestor quebrou a ordem da vacinação contra a Covid-19 para beneficiar a própria esposa, que não se encaixa no grupo prioritário para a imunização.
Contudo, conforme o promotor de Justiça Marcelo Borges Amaral, autor da medida cautelar, o secretário determinou a vacinação de sua esposa e justificou o ato nas redes sociais dizendo que o fez para “preservar a vida e a saúde da mulher da minha vida”.
De acordo com o promotor de Justiça, o ato constitui crimes de abuso de autoridade e prevaricação, uma vez que o secretário confessou que se utilizou do cargo movido por sentimentos pessoais.
As investigações prosseguem durante o afastamento do Assis Silva Filho. Também foi instaurado procedimento para apurar possível prática de ato de improbidade administrativa.
Silva Filho fez uma live no Facebook na sexta-feira (22) falando sobre o caso. Nela, o secretário municipal, que também é pastor da Igreja Vitória em Cristo, diz que cometeu o crime porque sua esposa o acompanha em todas as unidades de saúde e “praticamente se tornou uma voluntária na prestação de auxílio” junto a ele.
Destaca, ainda, que ela tem mais de 70 anos. No vídeo, o gestor pede desculpas. “Apóstolos também erraram e eu também cometi, por um vacilo e um descuido, um erro”, pontuou, afirmando que seu intuito era “resguardar e preservar a saúde e a vida da mulher da minha vida”
Com informações do site: CNN Brasil