
O massacre cometido por um homem de 25 anos em uma creche de Blemenau, em Santa Catarina, provocou forte comoção e revolta recentemente. O agressor invadiu a unidade Cantinho Bom Pastor e ceifou a vida de quatro crianças, deixando ainda outras cinco feridas.
Nas investigações do caso, a Polícia Civil de Santa Catarina chegou à conclusão de que o acusado agiu sozinho na ação. Segundo as autoridades, ele fazia uso de entorpecentes e tinha quadro de alucinações.
Frieza total
Em oitivas concedidas à polícia, o homem disse não se arrepender do crime bárbaro. As informações vieram à tona na última segunda-feira (17), em coletiva de imprensa realizada onde foi apresentada a conclusão do inquérito.
No pronunciamento, o delegado Ronnie Esteves revelou que a mãe do criminoso relatou que ele mudou o comportamento quando começou a fazer o uso de drogas. Em um primeiro momento, ele tentou passar a responsabilidade do crime para um policial militar, que seria o suposto mandante, algo que foi rechaçado.
Em suas declarações, o autor da ação bárbara não mostrou nenhum tipo de arrependimento pelo crime. Ele responderá por quatro homicídios triplamente qualificados e cinco tentativas de homicídio.
“Continuou frio, disse como fez [o crime], disse que também não se arrependia e que faria de novo”. “Eu perguntei ‘por que crianças’? E ele disse que elas eram mais fáceis porque elas correm devagar e ele teria condições de alcançá-las”, disse o delegado Ronnie.
Conversa com amigo
Ainda na coletiva, a polícia revelou que o autor do massacre à creche chegou a conversar com um amigo cerca de duas semanas antes do crime, e havia dito que “faria algo grande”. Na oportunidade, o amigo em questão não levou a sério as declarações, tendo em vista que ele alucinava e falava muito.
Com informações do site: i7news